"Sou filha do Sol, trazida pelo vento. Sou verdadeira Bruxa por dentro. Bruxa nascida do fogo, meu espirito é soberano. Sou a transformação, a destruição e também sou a criação. Vivo com liberdade, criatividade e lealdade. Assim vão me encontrar. E se procurarem bem no fundo da fogueira, lareira ou de uma vela Os meus olhos vão achar na chama daquilo que queima o meu espirito, estará lá. Mas logo vos aviso, se mau intencionado estás, não procurarás"

Rosângela Amaral

31 janeiro 2012

Lammas ao redor do mundo

Lammas ocorre em todos os lugares do mundo. Há algumas mudanças no ritual devido a culturas e hemisférios serem distintos.

• Na Coréia, tal festival virou um feriado de três dias onde é comum que os coreanos voltem a suas cidades natais e comam comidas típicas coreanas. O nome desse ritual é Hangawi que significa “tempo de outono”. Costuma-se ter fartura de comida nesse dia.

• Home Harvest, começou em Barbados na Islândia. Esse ritual começou por volta de 1688 no começo da colheita da cana de açúcar. O festival continha muita musica, comida, bebida e alegria. Tal ritual sobreviveu aos anos.

• O Niiname-sai virou feriado nacional no Japão. Tal feriado foi nomeado de Dia do Trabalho. A lei que deu origem ao feriado diz que é o dia onde devesse cultuar o trabalho e as benções que por ele são proporcionadas. Em tal ritual é dia de se oferecer comida aos espíritos também.

• Fiesta Nacional de la Vendimia e um dos festivais mais importantes da Argentina. Costuma-se aumentar o numero de turistas no país nessa época do ano.

• Mehrgân é o festival da amizade, amor e carisma do Islã. Ele também é associado ao festival de outono. Costuma-se vestir roupas novas e enfeitar as mesas de forma bem colorida. Na mesa é posto legumes, frutas, um espelho e incensos. No fim do jantar flores de lótus e açúcar são jogados na cabeça de quem se abraça com o intuito de prosperidade e amor.

• Festival Mid-Autumn ou Festival da Lua é conhecido para os Chineses e para os Vietnamitas. Costumam-se comer mooncakes, contar histórias e lendas sobre o surgimento do ritual além das danças do dragão e a do leão.

• Makar Sankranti é o festival que acontece no norte Índia. Ele é comemorado tradicionalmente em quatro dias. O primeiro dia, Bhogi, as pessoas tendem a tirar tudo que é velho e que não tem mais serventia de suas casas. As crianças de até 3 anos comem um doce cujo nome é Regi Pandlu com o intuito de tirar o mau olhado. No segundo dia, Makara Sankranti, as pessoas usam roupas novas, oram para os Deuses e oferecem comidas aos antepassados. No terceiro dia, Kanuma, é comum ver os indianos adorando as vacas e distribuindo alimentos aos animais, isso além de suas orações típicas para a época. O ultimo dia, Mukkanuma, só é celebrado entre os vegetarianos que agradecem mais uma vez aos Deuses.

• Onam é o festival do povo Kerala, sul da Índia. Esse festival é marcado por seus tapedes de flores, banquetes e musicas. Tal ritual pressa o retorno a família. Ele tem duração de 10 dias.

• Guldize é uma festa que acontece na Inglaterra. Ela marca o inicio da colheita do milho e é representada por bonecos feitos de trigo.

• Nos Estados Unidos e no Canadá Lammas possui um dos nomes mais famosos, Ação de Graças. Nesse dia é momento de estar com suas famílias e orar pelas comidas e bebidas que foram a mesa ao longo do ano.

29 janeiro 2012

Lammas

O ritual de Lammas ou Lughnasadh tem origem celta. É comemorado dia 2 de fevereiro no hemisfério sul. Esse ritual acontece depois de Litha (solstício de verão) e antes de Mabon (equinócio de outono). Tal cerimonia é a festa da primeira colheita. Essa época é momento de agradecimento aos Deuses por tudo o que colhemos.
O nome Lughnasadh é uma homenagem ao Deus celta Lugh enquanto Lammas significa “missão do pão”. Lammas tem esse significado, pois geralmente nessa cerimonia tem um pão, bolo ou algo feito com grãos que representa a colheita onde ele é compartilhado com todos que estão presentes em tal ritual.
As oferendas desse e de qualquer ritual costumam mudar de acordo com o hemisfério e a cultura. É comum ter bonecos de milho ou trigo representando Deuses nesses festivais. Tais bonecos são ditos como amuletos de proteção sendo guardados o ano todo por seu “dono” e sendo queimado no próximo ritual de Lammas. Costuma-se queima-los junto com pedidos de agradecimento aos Deuses. Nesse ritual deve ter fartura em comidas, alegria e musica.
As noites começam a ficar mais longas, ate que sejam maiores que o dia (solstício de inverno – Yule).
No Brasil costuma-se adorar algumas Deusas nesse sabbat. Por ele ser comemorado no mesmo dia de Iemanjá, pode-se ter uma relação com ela nesse ritual. Além dela podemos nos unir a outras Deusas como Mulher Mutante, Mulher Milho, Mani, Brigid e etc.
Na era medieval esse era um dos sabbats mais conhecidos na Inglaterra e na Escócia. Lammas marcava para alguns países além da primeira colheita o fim do feno (mistura de plantas ceifadas e secas). A colheita de feno começava depois de Litha e terminava em Lammas.
Um dos registros clássicos sobre o significado de Lammas está numa obra de Shakespeare, Romeu e Julieta. Shakespeare, pois o nascimento de Julieta um dia antes do sabbat de Lughnasadh. Julieta de acordo com a história morre antes que os frutos de sua semeadura fossem colhidos. A questão abordada pelo escritor esta na “pressa” de nascer antes de um dia propicio!



27 janeiro 2012

Sulis

Sulis ou Suilead é a Deusa da cura. Deusa celta das aguas termais e curativas. O nome Sulis significa sol e olho. A parte de seu nome se significa “sol” é devido ao fato de ser representada como alguém que nada nas aguas termais rumo à luz do sol. Isso ocorre, pois ela sai da “escuridão” enfrenta suas mazelas, seus medos e os cura indo em direção a luz. Já a parte do nome que significa “olho” vem devido ao fato dessa deusa estar ligada a agua doce, e quando vemos uma nascente d’agua, a chamamos de olho d’água. Além disso, significa também que Sulis é o próprio olho d’agua, por isso seu templo possui aguas mornas já que tal agua vem de dentro da terra. Já sua variante de nome, Suilead, significa sabedoria. Sulis representa o desafio enfrentado nas profundezas rumo ao sol curando assim todas as suas mazelas. Quando os romanos invadiram a Inglaterra identificaram Sulis como a Deusa deles chamada Minera.






Quando os romanos invadiram a Inglaterra acharam um lugar de agua termais onde era realizado cultos a Deusa Sulis. Pouco tempo depois da chegada dos romanos eles perceberam que a agua que se encontrava no templo da Deusa era curativa, medicinal e milagrosa. Os romanos fizeram novas edificações no vilarejo ao redor do templo e renomearam o para Aquasulis. Os romanos se familiarizaram com Sulis, pois parecia com uma deusa deles chamada Minerva. Logo depois o templo de Sulis se tornou casa de banho romana. Isso aconteceu, pois as aguas além de curativas ficavam sempre em torno de 46º, já que a água vinha a cerca de 3 mil quilômetros de profundidade e tal agua possuía 43 minerais nela. Em tal lugar dizem que era possível ver o nome de Sulis em todas as paredes e que havia uma estatua de Deusa de 2,5 metros. Atualmente podemos ver o nome de Sulis nas paredes além de imagens dela por todas as partes só que os romanos colocaram também o nome e as imagens de minerva. Os romanos também modificaram um pouco a estatua de Sulis para que se parecesse mais com Minerva. Hoje a estatua encontra-se e condições razoáveis já que depois de tantos ataques sofridos pela Inglaterra ela esta levemente quebrada. Já o antigo templo de Sulis que depois virou casa de banho romana esta em excelente estado podendo hoje ser visitado.






O local de banho romano e antigo templo de Sulis encontra-se em Bath na Inglaterra. Bath é descrita como a cidade que foi construída no melhor local e o mais nobre da Inglaterra. O templo de Sulis foi construído por volta de 863 AC a mando do rei celta Bladud. O templo de Sulis não tinha somente como objetivo cultuar a Deusa mais abastecer mais três alas de reservatórios de agua (caldarium, tepidarim e frigidarium). Depois de Cristo os romanos invadiram a Inglaterra e fizeram do templo de Sulis um lugar de lazer e de reuniões.
Em 973 AC Edgar foi coroado na Abadia de Bath e posteriormente a cidade virou um resort popular. Tempos depois Bath foi esquecida.
Em aproximadamente em 1692 uma rainha chamada Ane se interessou pelo local e fez dele novamente um lugar famoso. Hoje a cidade de Bath é vista como um grande spa. Atualmente quando se visita Bath percebe-se que toda a cidade gira ao redor do antigo templo de Sulis, mas infelizmente escuta-se falar mais que tal local foi uma espécie de spa romano do que o templo dedicado a uma Deusa celta.
Desde 1997 a cidade de Bath e considerada patrimônio mundial pela UNESCO.







Sulis é muito comparada com Minerva já que os romanos invadiram a Inglaterra. Vamos agora comparar uma deusa com a outra para que vocês possam perceber as diferenças e as semelhanças.
• Minerva
Ela é Deusa da sabedoria, da ideia civilizadora e da vitória nas guerras. Ela se veste com pele de urso e uma coruja e na mitologia romana a coruja simboliza a cura, a medicina. Minerva é considerada uma deusa virgem, pois é a única forma de manter um corpo limpo das mazelas. Apesar de deusa da guerra ela era justa e sensata na hora de tomar decisões já que era também a Deusa da Sabedoria.
• Sulis
Ela é a deusa das aguas termais, aquela que mergulha profundo nas suas mazelas para que volte a luz purificada. Muito cultuada pelos celtas é vista como deusa da cura, já que após seu mergulho e compreensão de seus problemas ela volta renovada. Uma derivação de seu nome (Suilead) significa sabedoria.
A comparação entre uma deusa e outra é muito sutil. Elas são comparadas pelo fato da cura, a medicina. Enquanto Sulis mergulha nas aguas curativas, Minerva leva consigo a Coruja. Além disso, também estão ligadas a sabedoria já que Minerva é a Deusa da sabedoria e uma derivação do nome de Sulis significa sabedoria.



25 janeiro 2012

Helen Keller

“Nunca se deve engatinhar quando o impulso é voar”
Helen Keller

Helen Keller nasceu em 1880 no Alabama e ela possuía cegueira e surdez. Tempos depois a diagnosticaram com febre cerebral e hoje acredita se que ela tinha escarlatina, uma doença infeciosa.
Na época para que uma mulher fosse reconhecida pelo seu trabalho era algo difícil ainda mais quando ela possuía problemas como a cegueira e a surdez. Apesar disso, Helen se tornou uma célebre escritora, filósofa e conferencista. Realizou trabalhos também com pessoas portadores de alguma deficiência física. Anne Sullivan foi sua professora, companheira e protetora.
No ano de 1904, Hellen se graduou bacharel em filosofia pelo colégio de Radcliffe. Ela falava francês, latim, alemão além do inglês que era sua língua local. Ao longo de sua vida foi agraciada com títulos e diplomas honorários de diversas instituições como a universidade de Harvard a da Escócia, Alemanha, Índia e África do Sul. Em 1952 foi nomeada Cavaleiro da Legião de Honra da França, além de ser condecorada com a Ordem do Cruzeiro do Sul, no Brasil, no Japão e outros países.
Em 1902 estreou na literatura publicando sua autobiografia cujo nome é “A história de minha vida”. A partir dali não parou mais de escrever publicando nove livros sendo eles:
 A Canção do Muro de Pedra
 O Mundo em que Vivo
 Lutando Contra as Trevas
 A Minha Vida de Mulher
 Paz no Crepúsculo
 Dedicação de Uma Vida
 A Porta Aberta
 A história de minha vida
 Optimismo - um ensaio

"As melhores e mais belas coisas do mundo não podem ser vistas nem tocadas, mas o coração as sente"
Helen Keller



23 janeiro 2012

Coco Chanel

“Elegância é tudo aquilo que é belo, seja no direito seja no avesso.”
Coco Chanel
Gabrielle Bonheur Chanel mais conhecida como Coco Chanel nasceu em Paris no ano de 1883 e se tornou uma importante estilista. Suas criações inspiraram a moda mundial e hoje existe uma marca em seu nome “Chanel”.
Chanel era filha de Albert Chanel, um feirante e Jeanne Devolle, doméstica. Ela possuía quatro irmãos. Sua mãe faleceu quando ela ainda era jovem de tuberculose. Seu pai devido ao seu trabalho matriculou as filhas no colégio interno Nossa Senhora da Misericórdia enquanto os filhos foram trabalhar em propriedades rurais. No ano de 1903, Chanel trabalhou em uma loja de enxovais como costureira. Ela costumava ver a prima que possuia a mesma idade dela e a mesma garra para mudar de vida. Seu apelido Coco veio de uma musica que ela cantava junto da prima chamada "Quem viu Coco no Trocadero?" ("Qui qu'a vu Coco dans l'Trocadéro?").
Aos vinte anos de idade Chanel tentou empregos de dança e teatro, mas não obteve sucesso devido a sua estatura. Chanel teve um romance com Etienne Balsan. Ele era do socialite e tinha uma fabrica de tecidos. Fabricava roupas para a guerra, mas o romance acaba ao perceber que não amava mais Chanel. No ano de 1910, Chanel conhece Arthur Capel. Ele era um milionário inglês. Ela se apaixona por ele e ele a ajuda a abrir sua primeira loja de chapéus. Capel a ensina a frequentar o meio sofisticado. Meses depois seu amado falece num acidente de carro. Chanel fica desolada e aproveita sua dor para abrir uma loja com roupas esportivas, chapéus. Foi nesta loja que ela começa a comercializar calças femininas o que antes não era feito. Ela foi à pioneira neste ramo.







No inicio dos anos 20 Chanel torna a se apaixonar. Desta vez por um príncipe russo falido. Ele havia fugido da Rússia que na época era União Soviética. Seu nome era Dmitri Pavlovich. Foi devido a ele que Chanel tem mais uma inovação. Ela começa a confeccionar roupas com bordados com o tema do folclore russo. Na época ela contratou 20 bordadeiras. Nesta mesma época Chanel conheceu grandes artistas como Pablo Picasso, Luchino Visconti e Greta Garbo. Além de suas confecções próprias ela criou perfume. Tempos depois tal perfume se tornou celebridade no meio sofisticado e ganhou o nome de “Chanel nº 5”. O numero tinha referencia ao seu numero da sorte. Depois do “Chanel nº 5” veio o nº 17 que não obteve o mesmo sucesso.
Durante a segunda guerra mundial Coco Chanel se envolveu com um oficial alemão e fechou sua loja que só foi reaberta em 1954. Devido ao seu romance as pessoas pararam de frequentar sua loja. Foi uma fase de dificuldade financeira de Chanel e a solução foi comercializar para o outro lado do Atlântico, passando assim a residir na Suíça. Devido ao falecimento do presidente dos Estados Unidos John Kennedy, a ex-primeira dama Jackie Kennedy começou a usar as roupas de Chanel, fazendo assim com que ela conseguisse retornar a França.
Chanel faleceu no ano de 1971 aos seus 88 anos. Seu funeral foi assistido por centenas de pessoas que foram vestidas com suas roupas em sinal de homenagem. Ela faleceu no Hotel Ritz Paris onde viveu por anos. Há um filme em seu nome (“Coco antes de Chanel”) que é uma biografia de sua vida.



21 janeiro 2012

Anne Bonny e Mary Read

Anne Bonny foi junto com Mary Read a pirata mulher mais famosa do Caribe.
Anne nasceu no ano de 1700 em Cork na Irlanda. Ela era filha de um advogado e de uma domestica. Seu pai deixou a Irlanda após perder todo seu dinheiro. Ele se mudou para a Carolina do norte onde adquiriu uma grande plantação. Um pirata com o nome de James Bonny se apossou da plantação do pai de Anne e a desposou. Seu pai a deserda e James a leva para a Bahamas como sua esposa. Anne não era apaixonada por James e o detestava por sua covardia e crueldade. Ela acaba por se envolver com Jack Morim um pirata de renome. Jack Morim quanto Anne tinham uma admiração mutua e ele a considerava aventureira. comparada com as mulheres da época. Além disso, Jack era um homem bonito, mas Anne era voluptuosa o que chamava a atenção dos homens. Jack oferece uma quantia a James para poder ter Anne, mas eles não entram em acordo. Numa noite Anne e Jack fogem para começarem uma vida de pirataria juntos.
Anne lutava vestida de homem e era tão boa no uso da pistola e da espada que muitos a temiam.







Mary Read nasceu no ano de 1690 e era filha ilegítima de um capitão do mar. Após a morte de seu irmão e filho legitimo, sua mãe começa a vesti-la de homem para que ela se passasse pelo irmão falecido. Isso foi feito para que sua mãe ganhasse pensão da sogra. Ela viveu de pensão até seus 13 anos de idade quando fugiu em uma embarcação de guerra que ia para Flandres. Seus amigos de combate diziam que ela era feroz na espada.
Tempos depois ela se alistou na cavalaria e se apaixonou por um soldado. Mary confessou que era mulher para ele. Eles se casaram e foram morar na Holanda onde abriram uma taberna com o nome de “as três ferraduras”.
Alguns meses depois seu marido faleceu e ela retornou aos mares, vestida de homem. Lutou bravamente em várias batalhas até que seu navio foi atacado por Jack Morim.






Anne viu de longe um jovem soldado e ele lhe chamou a atenção. Após tempos como amigos Mary que era tal soldado confessou a Anne que era mulher e Anne fez o mesmo. Mary se apaixonou por um tripulante chamado Bartholomew Roberts e eles se casaram.
Em 1720 o navio deles foi atacado e eles foram feitos prisioneiros. Todos foram enforcados menos Mary Read e Anne Bonny que confessarão que eram mulheres, que estavam gravidas, mas eram piratas. Elas foram condenadas a morte por enforcamento após o nascimento de seus filhos. Mary faleceu na prisão por febre e Anne fugiu misteriosamente.

19 janeiro 2012

Sofia

Sofia significa sabedoria. Ela é uma Deusa tríplice, ou seja, com três faces. Sofia pode ser simbolizada como uma pomba branca que antigamente a mesma representava a parte feminina de Deus (Espirito Santo). Sofia é considerada uma das responsáveis pela criação do mundo material.
Para entendermos a historia de Sofia temos que crer em um Deus único que criou um par primordial, a Profundidade (entidade masculina) e o Silencio (entidade feminina) Tal par primordial criou 30 emanações ou Aions, que são entidade de poder divino, e Sofia é um destes. Cada aion possuem uma entidade masculina e uma feminina. Sofia é um dos Aion junto com sua metade masculina, A Vontade. Sofia se separa de sua entidade masculina, descendo assim ao mundo material. Por essa atitude Sofia perde o amor divido que nela existia e passa a possuir orgulho excessivo e arrogância. Ela abandona o caminho do coração e passa a seguir o da mente. Ao ficar longe da totalidade divina Sofia começa a sofrer de “dupla personalidade”, ao mesmo tempo em que sente falta da sua metade, a Vontade, sente curiosidade com tudo ligado ao mental. A parte elevada de Sofia, a que sente a falta de sua metade, seu consorte é purificada e elevada novamente, mas a parte de Sofia que tem curiosidade pela mente fica na escuridão e dá a luz a um monstro disforme cujo nome é Fruto Feminino Fraco.







Quem salva Sofia do mundo material é Jesus que seria o seu “amante celestial”. A partir de Sofia cria-se a ideia de Maria Madalena já que há relatos em evangelhos que esta figura feminina seria uma encarnação de Maria Madalena. Para que ela novamente pudesse retornar ao reino da totalidade ela teria que se desculpar com os dozes poderes governantes que ela hostilizou antes de sua atitude. Tal pedido de perdão fica conhecido como os doze arrependimentos e Sofia chora aos doze poderes e consegue o seu retorno ao reino da totalidade. Sofia volta ao seu eterno lar de alegria e luz graças aos poderes angélicos e por ser sustentada pelo o amor ao seu “noivo” Jesus, recuperando assim o seu trono de sabedoria.
Sofia cria o mundo material, pois ao se separar de sua metade a Vontade ela desce do Pleroma (totalidade) para o mundo de escuridão e terror. Por tudo se tratar de imaterial, após tal atitude de Sofia e queda do local divino ela se torna material e cria tudo em matéria a sua volta. Tem uma passagem no evangelho dos Valentinos que diz sobre a atitude de Sofia: "Foi à ignorância em relação ao Pai que produziu a Angústia e o Terror. A Angústia tornou-se densa como um nevoeiro, de forma que ninguém poderia ver. Assim o Erro se fortaleceu. Elaborou sua própria Matéria no Vácuo".







O templo de Sofia localizava-se em Constantinopla atual Turquia. Antes era uma Basílica ortodoxa, depois virou uma mesquita e atualmente é um Museu. Tal construção foi dedicada a Sofia após terem achado dentro do livro da sabedoria no antigo testamento referencias dela. Sua festa é celebrada em 25 de dezembro dia da encarnação do verbo. Foi a maior catedral do mundo por mil anos ate que concluíram a obra da Catedral de Sevilha na Espanha. Tal basílica e atual museu é conhecida pelas inúmeras relíquias de santos.
A construção mudou a visão arquitetônica da época. Ate hoje algumas mesquitas são baseadas no estilo da cúpula central que possui 56 metros de altura. Após a invasão turca em Constantinopla a basílica virou mesquita e houve algumas alterações na arquitetura. Hoje a antiga basílica e atual museu é considerado Património Mundial pela UNESCO - Áreas Históricas de Istambul (cidade onde se encontra o atual Museu)



11 janeiro 2012

Helena de Tróia

Helena de Tróia era considerada a mulher mais bonita de toda Grécia. Filha de Zeus com a rainha Leda. Sua mãe, Leda, era esposa de Tíndaro e rainha de Esparta. Certa vez Zeus, Deus do céu e do trovão se transformou em um cisne e a seduziu. Desta união nasceu Helena e Pólux. Além deles Helena teve Clitemnestra e Castor como irmãos. Como seu marido, Tíndaro estava em uma viagem quando Leda engravidou, todo o reino percebeu e ela ficou muito envergonhada pois o bebê não era do rei, acabou que ela após dar a luz Helena e Polux se matou. Tíndaro cuidou de Pólux e Helena como se fossem seus filhos.
Helena após o casamento de sua irmã Clitemnestra com o príncipe de Micena Agamenon foi sequestrada por Parísio, príncipe de Athenas. Ela ficou amiga dele e anos se passaram até que Pólux a achasse. Polux e Parísio morrem em combate. Helena quando voltou a Esparta foi rechaçada pelo seu pai Tíndaro. Por ter muitos homens que queriam casar com ela, todos eles tiraram na sorte quem casaria com Helena e os outros jurariam protege-la. Menelau, irmão de Agamenon e príncipe de Micena ganhou Helena na sorte só que ela deveria provar que não foi violada por seu sequestrador Parísio.
Helena é humilhada entrando nua numa sala com todos os nobres do palácio e comprova que não foi violada.
Helena tem uma filha com Menelau cujo nome é Hermione.







Páris era um filho do Rei Príamo de Tróia que carregava no seu destino o declínio da cidade. Sua irmã Cassandra, por ser vidente avisa o tempo todo à família e no seu nascimento ele foi rejeitado. Anos depois a família real o aceita de volta, mas Cassandra torna a avisar sobre o destino da cidade caso ele esteja vivo. Por haver um possível combate entre Esparta e Tróia Príamo manda Páris para Esparta para com consenso de paz.
Ao chegar a Esparta Páris conhece Helena e ambos se apaixonam. Na hora que Páris voltaria para Tróia Helena foge com ele. Esse ato foi à desculpa que Esparta queria para atacar Tróia.
Tróia era a maior cidade de Grécia e possuía a rota das especiarias da Índia e a das madeiras da África.
Helena foi recebida por Tróia, mas os príncipes que a prometeram fidelidade vão atrás dela. Agamenon para que pudesse seguir viagem até Tróia faz uma oferenda para a deusa Atenas com um sacrifício de sangue, já que era a única maneira de fazer com que os ventos conspirassem a favor para sua ida a cidade. Tal sacrificada era sua própria filha com Clitemnestra, Ifigênia, e Atena ordenava que ele mesmo a matasse. Assim foi feito.
A guerra durou 10 anos e durante um conflito Hector, irmão de Páris foi morto por Aquiles que o arrastou morto preso à carruagem durante um dia inteiro. Helena ao ver aquilo tenta se entregar e acabar com a guerra só que Páris sabedor disso a impede e acaba morto por Agamenon. Os espartanos só conseguem tomar a cidade de Tróia através de um cavalo de madeira que dentro havia guerreiros e assim é feito. Assim que a cidade é tomada os guerreiros matam os herdeiros, o Rei Príamo e a rainha. Após o ganho da guerra enquanto todos festejam Clitemnestra mata Agamenon vingando assim a morte da própria filha Ifigênia.







Existem diversas versões sobre o final desta história de amor. Uma delas é que Helena é rejeitada por Menelau e expulsa de Tróia e de Esparta. Ela recebe abrigo da rainha Polixo de Rodes e esta estava sedenta de ódio por Helena, pois seu marido havia morrido na guerra. Dizem que durante um banho, Polixo mandou suas servas vestidas de Erínias (na mitologia significa a personificação da vingança) para que sufocasse Helena.
Outra versão é que Helena segue até o fim de sua vida Menelau, apesar de não como esposa.
Fato é que em todas as versões dizem que Helena está com Páris em um lugar onde Afrodite (Deusa do Amor) fez para eles. Afinal, Helena foi um presente dado por Afrodite para Páris.







No filme “Helena de Tróia” nem todos os personagens dessa trama aparecem como a filha de Helena, Hermione. O interessante do filme é que mostra o momento em que Páris recebe o presente de Afrodite e todo o amor de Helena e Páris. O filme também mostra o jogo politico envolvido na guerra de Tróia e o sacrifício que foi feito a Deusa Atena para que Agamenon conseguisse seguir rumo a Tróia.
Já no filme “Tróia”, o interessante está na vestimenta. O filme conta mais a vida de Aquiles e o amor de ele pela prima de Páris e Heitor, Grises. O filme comete alguns erros como a morte de Menelau, o fato de Páris continuar vivo e da guerra é retratava como se em um mês tudo estivesse resolvido o que não foi verdade. Tal guerra dura 10 anos. Apesar disso “Troia” retrata bem o jogo politico e a ganancia de Agamenon.



09 janeiro 2012

Deusa Pele

A deusa Pele foi uma das primeiras deidades que habitou as ilhas. Ela era uma deusa zelosa e apaixonada de uma cultura que praticava a poligamia (vários maridos).
A deusa pele é a deusa do fogo e dos vulcões. À medida que seus rios implacáveis de lavas causam destruição em marcha até o oceano, uma nova terra é criada, o que evidencia a dualidade da destruição e criação como arquétipo de transformação permanente. A deusa Pele é reverenciada hoje como aquela capaz de retomar o equilíbrio da natureza.
É esta deusa que mobiliza o centro da terra para reacomodar as energias perdidas. Para demonstrar sua devoção à Deusa, os havaianos a glorificam com cantos e danças sagradas. Estas danças sensuais e místicas se denominam "Hula" e são o único vestígio da antiga vida havaiana. Os sons da Hula não são compostos por mortais, mas pelo espírito de Pele que os transmitem aos seus cultuadores. Acredita-se que todos aqueles que aprendem as danças estão possuídos por Pele. Um erro nos passos representa que Pele rejeitou o dançarino.







A Hula é a dança havaiana que conta uma história. A música é formada por cantos repetitivos chamados de MELE, podem ser recitados ou combinados com música. A Hula começou no antigo Havaí como uma forma de adoração. Os instrumentos eram feitos de material natural: Ipu (cabaça), Ipu Heke (combinação de duas cabaças uma pequena e uma grande), Puniu (metade de um côco coberto com pele de tubarão) e o Ukele (um violão pequeno). As mãos e os movimentos de pernas combinam com a expressão facial e a dança por si mesmo conta a história da Hula. A Hula sobrevive hoje através de estudos, competição e shows. Mas muito está na preservação dos HALAUS, escolas de dança, que ainda preservam a essência da cultura havaiana. Um Halau é dirigido por um Kumu Hula, professor de Hula, e quem faz parte de um Halau é chamada de Haumana, aluna ou estudante. Os colares têm diversos usos e significados. MAILE é uma flor tradicionalmente oferecida a Laka, a deusa da dança, e esta é uma das razões pelo qual os dançarinos são adornados com esta flor. Os colares são dados a pessoas que chegam ou partem do Havaí com o significado de amor ou amizade. As flores são usadas em adoração ou e ocasiões especiais como formaturas, casamentos e aniversários. Os colares podem ser feitos de flores, folhas, penas, sementes, dentes de animais. Eles podem ser costurados, amarrados, trançados ou envoltos. Para os havaianos a Hula ou Dança Havaiana é tanto uma celebração pela vida como um atestado de orgulho da identidade cultural.






De acordo com a lenda, a Hula se originou quando Pele, a deusa havaiana do fogo, mandou sua irmã mais nova Hi’iaka dançar. As escolas iniciaram em honra a deusa da dança e templos foram dedicados a ela. Os dançarinos viviam nos templos sujeitos ao regime de árduo treinamento e KAPU (proibições) apropriados a sagrada arte da Hula. A Hula foi o método pelo qual os havaianos passavam adiante as histórias e lendas de sua cultura para as próximas gerações. HULA KAHIKO ou Hula Antiga usa danças e cânticos para relatar orgulho e história, costumes, cerimônias e tradições do antigo Havaí e seu povo. HULA A’UANA ou Hula Moderna, é a dança com a qual a maioria das pessoas está familiarizada, que combina dança e música mais alegre, contagiante e espirituosa recontando a vida contemporânea nas ilhas. Missionários que chegaram as ilhas em 1820 acharam que a Hula era um pouco sugestiva e a colocaram fora dos padrões como uma prática pagã. Entretanto, durante o reinado de David Kalakaua (1874-1891) houve um ressurgimento dos antigos costumes havaianos, incluindo atividades esportivas e Hula. “Hula é a linguagem do coração e, portanto a batida do coração do povo havaiano,” ele uma vez disse. Hoje em dia, pessoas de diferentes culturas passam horas pesquisando cânticos e praticando técnicas de dança como parte de um Halau ou academia de Hula, perpetuando o respeito, o amor e compartilhando o que é essencial nesta arte de dança que são os movimentos, palavras e música.






De acordo com uma lenda, ela aparece para o povo como uma bela e misteriosa jovem diante de um vulcão, ou como uma velha curtida pelo tempo que acende o cigarro com um estalar de dedos. Sua presença ainda é extremamente marcante na história de seu povo, tanto como culto quanto em suas manifestações vulcânicas permanentes. São comuns oferendas de flores, cigarros, bebidas e jóias nas crateras do vulcão Kilauea, sua morada, assim como suas "aparições", como uma linda mulher pedindo carona para os desavisados turistas que passeiam em noite de lua cheia. Dizem que ela passeia vestida de vermelho e acompanhada por um cão branco. Se você cruzar com ela, recomendo-lhe a fazer o que ela lhe pede. Em uma das historias de Pele diz que ela tem seis irmãos e seis irmãs e o seu noivo a trocou por uma de suas irmãs. Muito triste ela se reservou dentro de um vulcão e quando chora sai lava dele. Para acalma-la os havaianos dançam para ela e a deixam oferendas. Um fato recente e curioso foi à erupção de um vulcão que tomou um vilarejo inteiro menos uma casa. A dona dessa casa disse que era adoradora de Pele e sempre a deixava oferenda e dançava para ela. Esta sociedade era dominada pelo homem e regida por um código moral com severos tabus que ajudavam os havaianos a evitar a ira de Pele.







A cultura havaiana tem alguns filmes relacionados a ela. No desenho animado “lilo e stitch” é possível ver um pouco da dança havaiana, de alguns costumes e da forma de vida e construção local. Além do desenho animado temos também um filme chamado “Encantadora de Baleias” nesse filme podemos ver a cultura masculina havaiana onde o feminino mal é aceito. Podemos ver explicações sobre expressões faciais feitas durante as danças e podemos ver homenagens aos deuses. Há também um filme chamado “feitiço havaiano” do ano de 1961 e um “No paraíso do Havaí” de 1966 ambos eu ainda não vi mas percebi que tem aspectos relacionados a cultura. No filme “Um paraíso havaiano” mulheres conquistam uma nação através da dança Hula. Veja-os afinal essa cultura é maravilhosa.


07 janeiro 2012

Princesa Diana

Diana nasceu no ano de 1961 e se casou com o Príncipe do País de Gales Charles, sendo sua primeira esposa. Charles era filho da Rainha Elizabeth II do Reino Unido. Ela teve dois filhos com Charles que estão linha de sucessão ao trono.
Ela se casou no ano de 1981 quando tinha 20 anos de idades, tornando-se uma das mulheres mais famosas do mundo. Ela virou símbolo de elegância e de caridade devido a seus trabalhos no combate a AIDS e na sua campanha internacional contra minas terrestres. Seu casamento acabou no ano de 1996, devido a um escândalo por parte do Príncipe Charles. Ele estava tendo um romance com Camilla Parker, sua atual esposa.
A Princesa Diana faleceu em um acidente de carro em Paris em setembro de 1997. Seu funeral foi assistido por 2.5 bilhões de pessoas do mundo inteiro, se tornando o evento mais assistido da história da televisão. Uma pesquisa atual britânica conta que mesmo uma década depois de seu falecimento ela ainda é tema de diversas revistas, jornais e livros sendo o seu nome citado aproximadamente 8 mil vezes por ano na imprensa.
Diana era filha de Edward John Spencer, Visconde Althorp com a nobre inglesa Frances Ruth Burke-Roche. Ela nasceu na propriedade real de Sandringham, em Norfolk, Inglaterra. Ela foi batizada na igreja de St Mary Magdalene (Santa Maria Madalena). Diana frequentou a escola Riddlesworth Hall onde somente meninas eram estudantes. Ela foi reconhecida pelo seu talento para artes em particular a dança assim como para tocar piano. Tempo depois seu pai a matriculou na West Heath Girl's School. Diana não conseguiu passar nos exames finais da escola, mesmo na sua segunda tentativa. Formou-se aos 17 anos. Durante uma festa de caça em Althorp, Diana conhece seu futuro marido o Príncipe Charles que na época namorava sua irmã mais velha, Sarah. Em 1978 Charles termina o namoro com Sarah, nessa mesma época Diana estava na Suíça estudando no Instituto Alpin Videmanette regras de etiqueta, arte culinária, arte floral, línguas e outras coisas. Aos seus 18 anos ganhou um apartamento em Londres e iniciou um curso de culinária francesa no Cordon Bleu apesar de não gostar de cozinhar.
Diana no mesmo ano teve que largar o curso de culinária para cuidar de seu pai enfermo junto com a ajuda de sua mãe. Com a ajuda da mãe ela conseguiu um emprego como professora de balé no estúdio Vacani, mas ficou pouco tempo ensinando.
Sua vida em Londres era tranquila e ela não gostava de discotecas por ser tímida. Passava a maior parte do tempo com sua família. Ainda no ano de 1978 Diana e sua irmã Sarah foram convidadas para a festa de aniversario do Príncipe Charles. Em uma carta para sua babá, Diana relata que gostaria muito e estava planejando junto de seus outros irmãos casar Sarah com Charles. Em janeiro de 1979 Diana foi convidada pela Rainha para a semana da caça em Sandringham e em julho do mesmo ano ela e sua irmã Jane foram convidadas novamente pela Rainha para conhecer o Castelo de Balmoral na Escócia.
Em agosto do mesmo ano o padrinho e pai substituto do príncipe Charles é assassinado no Irã. No encontro de amigos para o funeral Diana começa a conversar com Charles, o que até então não havia sido feito.
A partir do ano de 1980, Diana começou a frequentar o castelo de Sandringham sem a companhia da irmã. Tempos depois a avó de Diana, a Baronesa Fermoy junto com Elizabeth II planejaram seu casamento com Charles, já que ela era virgem e de família nobre.







As constantes aparições de Diana com Charles tornou noticia nos jornais. Eles eram tidos como o novo romance real. Charles convidou Diana para um encontro no Castelo de Windsor e disse a ela o quanto sentiu sua falta quando ela estava na Suíça, além disso, a pediu em casamento.
O casamento foi anunciado no dia 24/02/1981. Em uma viagem do Príncipe a Austrália e Nova Zelândia, Diana foi vista chorando o aeroporto. Nessa época Camilla Parker já era amiga de Charles e em sua volta para o palácio Diana viu um bracelete com as siglas G.& F. (Gladys & Fred, os apelidos que Camilla e Charles deram um ao outro). Diana pouco tempo depois disse que Charles não lhe deu uma resposta precisa. Em uma partida de polo em que Charles jogava Diana chora em meio a publico por ter descoberto que tal bracelete seria entregue a Camilla. A família real disse que tal reação foi exaustão.
O casamento aconteceu na Catedral de São Paulo em Londres no dia 29/06/1981. A cerimonia contou com 3.500 convidados incluindo Camilla Parker e seu esposo Andrew Parker e foi assistida por um bilhão de pessoas do mundo todo. Diana se tornou oficialmente a Princesa Diana de Gales e foi elevada a terceira mulher mais importante da monarquia britânica. Diana começou a chamar mais a atenção do que o próprio Príncipe Charles pela sua beleza e seu jeito carinho e meigo.
Tempos depois Charles começou a desprender mais tempo com os amigos e entre eles estava Camilla e começava a viver na casa Highgrove enquanto Diana ficava sozinha e no Palácio de Kensington. Apesar de aparentarem estar apaixonados para o publico Diana desconfiava cada vez mais de um romance entre Charles e Camilla. A imprensa local e internacional chamou de “guerra dos galeses” o relacionamento conturbado de Diana de Charles. Em 1992 foi formalmente a presentada a separação deles.







Seu divorcio aconteceu em 9/12/1992 e Diana poderia continuar a viver no Palácio de Kensington com a guarda compartilhada de seus dois filhos, Willian e Harry, além de receber 17 milhões de libras. No ano de 1996 uma carta patente de Isabel II do Reino Unido dizia que qualquer ex- esposa de Príncipes britânicos perdia o título de alteza real e junto dele suas mordomias. Ao saber da noticia Diana chorou incessantemente e foi publicado no jornal que seu filho mais velho havia lhe dito que devolveria isso a ela quando se torna-se rei.
Diana falece um ano depois em Paris na Ponte de l'Alma. Ela e Dodi Al-Fayed, produtor cinematográfico e empresário egípcio estavam jantando em um restaurante quando paparazzi começaram a persegui-los. Após a saída do restaurante eles foram perseguidos por “sete paparazzis” que fizeram o carro que eles estavam uma Mercedes-Benz S280 sedan bater no 13° pilar do túnel. O único sobrevivente do acidente foi o guarda costa de Dodi Al-Fayed que após meses de coma disse não lembrar do ocorrido.
Os tabloides acreditam que ouve conspiração por parte da família real. Na época o motorista foi declarado sobre o efeito de drogas e álcool. Tempos depois as autoridades do Metropolian Police Service disse que o caso era mais complexo do que se imaginava. As autoridades francesas também decidira reabrir o caso mais nada foi dito sobre o assunto. No seu funeral seu irmão Conde Spencer disse “Acima de tudo, nós agradecemos pela vida de uma mulher que tenho muito orgulho em poder chamar de minha irmã - a única, a complexa, a extraordinária a insubstituível Diana, cuja beleza, interna e externa, jamais se extinguirá de nossas mentes.”.
Seu lugar de descanso é na propriedade campestre da família em Northamptonshire, Inglaterra. A ideia inicial era enterra-la na câmara mortuária dos Spencer, mas seu irmão Charles Spencer 9° Conde Spencer ficou preocupado com a curiosidade e com a segurança. Charles Spencer decidiu então escolher um lugar onde poderia ser cuidado diariamente e visitado por parentes e amigos.
Ele escolheu seu local de sepultamento em uma ilha no lago ornamental de Althorp. Lá contem 36 arvores que simbolizam a sua idade e tais plantas levam até o lago. Além disso, possui quatro cisnes negros que simbolizam sentinelas. No lago possui lírios e rosas flutuantes que eram as flores favoritas de Diana.
No ano de 2002 Diana foi colocada em terceiro lugar na votação do “100 greatest britons” (os 100 melhores britânicos) ultrapassando a rainha Elizabeth II e outros monarcas britânicos.
Em 2007 seus filhos organizaram um concerto cujo nome foi concert for Diana que seria sua comemoração de 46 anos de vida.







A princesa se tornou conhecida por apoiar projetos de caridade, antes e depois do seu casamento. Ela foi a primeira celebridade a tocar em alguém com AIDS ano de 1987. Ela provou para o mundo que aids não se passava pelo o toque e o presidente dos estados Unidos Bill Clinton disse em um discurso que :
“Em 1987, quando muitos acreditavam que a AIDS poderia ser contraída através do toque, a Princesa Diana sentou-se numa cama onde deitava um aidético e segurou sua mão. Ela mostrou ao mundo que as pessoas com AIDS não mereciam o isolamento, mas sim compaixão. Isso ajudou a mudar a opinião do mundo, ajudou as pessoas com AIDS, e também ajudou a salvar as pessoas em risco.”
Sua visita em Luana, Angola no ano de 1997 foi uma de sua aparição mais importante para o trabalho voluntário VIP do comitê internacional da cruz vermelha. Ela visitou sobreviventes das explosões de minas terrestes além de comparecer em aulas de conhecimento sobre minas que ameaçavam vilarejos e casas. No mesmo ano ela visitou a Bósnia para evitar prejuízos causados pelas minas, principalmente em crianças.
Em 2005 a organização das nações unidas apelou para as nações que produziam minas (China, Índia, Coréia do Norte, Paquistão, Rússia e Estados Unidos) para que elas assinassem o tratado de Ottawa proibindo produção e uso, isso em nome da Diana.
A diretora do fundo das nações unidas para a infância disse que minas terrestres continuam sendo "uma atração mortal para crianças, cuja inata curiosidade e necessidade de brincar frequentemente as levam direto para o caminho do mal".
Seu nome completo quando casada com o Príncipe Charles era Sua Alteza Real a Princesa de Gales, Condessa de Chester, Duquesa da Cornualha, Duquesa de Rothesay, Condessa de Carrick, Baronesa de Renfrew, Senhora das Ilhas e Princesa da Escócia, mesmo assim será lembrada como a caridosa Princesa Diana.


05 janeiro 2012

Amelia Earhart parte 2

Amélia queria um recorde só seu e então partiu em uma viagem solo de ida e volta pelo continente americano no ano de 1928. Seus conhecimentos foram gradualmente amadurecendo e ela começou a ser reconhecida por grandes pilotos. O general Leigh Wade disse em um jornal "ela nasceu para pilotar, com um toque delicado no manche.”. Ela participou de sua primeira corrida aérea no ano de 1929 chegando em terceiro lugar. Trabalhou ativamente pelo crescimento de mulheres no ramo da pilotagem e quando mulher foi banida de voar em 1934 ela se recusou a pilotar o avião que levaria a atriz Mary Pickford para Cleveland para abertura da corrida aérea.
Amélia se casou com George Putnam após suas seis tentativas de pedido. Na sétima ele ouviu o sim por parte de Amélia. Putnam era divorciado. No dia de seu casamento Amélia escreveu uma carta a seu marido que dizia "Eu quero que você entenda que não o prenderei a nenhum código medieval de fidelidade a mim e que tão pouco me considerarei presa a si desse modo."
As ideias sobre casamento para ela eram muito liberais para a época, pois ela acreditava na responsabilidade de ambas as partes e, além disso, não adicionou o nome de seu marido no seu. Após um incêndio em sua casa ela e Putnam decidem se mudar para o norte Hollywood o que aproximou seu marido da Paramount pictures o tornando editor chefe da companhia de filmes.







Amélia entrou para o corpo docente da Purdue University em 1935 aconselhando mulheres sobre carreiras e como conselheira técnica do Departamento de Aeronáutica.
No ano de 1936 ela começou a planejar um voo ao redor do mundo, não seria o primeiro, mas seria o com a maior rota. Sua escolha como navegador foi capitão Harry Manning e seu segundo navegador era Fred Noonan por ser da comunidade de aviação de Los Angeles.
No dia de são Patrício (17/03) do ano de 1937 eles efetuaram a primeira parte da viagem. Voaram de Oakland, Califórnia até Honolulu, Hawai. Devido a alguns problemas na mecânica do avião eles tiveram que para no Havaí. Três dias depois o voo recomeçou. Apesar disso na hora da decolagem o pneu estourou então o avião teve que voltar por mar para a fábrica na Califórnia para reparos.
Na sua segunda tentativa, Amélia voou para Miami onde fez o pronunciamento publico sobre seus planos de volta ao mundo. Eles partiram de Miami no dia 1 de junho e após várias escalas na América do Sul, África, Índia e Sudoeste da Ásia, chegaram a Lae, Nova Guiné em 29 de junho de 1937. Eles haviam percorrido 22 mil milhas o que equivale a 35 mil quilômetros, restavam apenas sete mil milhas ou 11 mil quilômetros, sobrevoando o pacifico.
Voltaram para os ares em 2 de julho de 1937 seguindo para a ilha de Howland que era uma fina faixa de terra a aproximadamente 4 mil quilômetros da onde eles estavam. A ultima notificação da localização deles foi próximo as Ilhas Nukumanu que era 1.300 quilômetros da onde eles saíram.
Um possível erro parte do aparelho de radio ser recente para a época ou o uso na notificação da localização de 30 minutos o que era muito tempo. Um navio que passava pelo local recebeu um recado de radio de Amélia, mas ela não ouviu a resposta dele. Ela dizia “Nós devemos estar sobre vocês, mas não conseguimos vê-los o combustível está acabando. Não estamos recebendo suas transmissões por rádio. Estamos voando a 1.000 pés.” As 7:42 da manha. Sua ultima transmissão foi as 8:43 dizem que ela havia visto a ilha de Howland no mapa o que estava errado por cerca de 5 milhas náuticas ou seja, 10 quilômetros. O navio que captou a mensagem dela tentou fazer com que ele fosse visto de diversas maneiras inclusive incendiando óleo no mar.







Há diversas hipóteses sobre sua morte. Uma delas é de afundamento do avião. O contra-almirante Richard R. Black, Marinha dos EUA que estava em Howland disse que eles não deviam estar muito longe da ilha. A marina americana procurou vestígios do avião nos arredores da ilha durante dos anos até encerrar a operação. Uma segunda hipótese foi que ela teria conseguido pousar na ilha Gardner. Essa hipótese foi levada até o fim pelo seu marido Putnam e sua mãe Mary. Ambos fizeram grandes investimentos para que Amélia pudesse ser resgatada caso estivesse na Ilha de Gardner que fica próximo de Howland e mais próximo ainda da sua localização da ultima mensagem de rádio. Além dessas existem outras hipóteses como o fato dela ter virado refém de japoneses, e até mesmo dela ter assumido outra identidade, fato é que nenhuma delas foi dita como verdadeira.
Seus recordes foram:
 Recorde mundial de altitude feminino: 14.000 pés (1922)
 Primeira mulher a voar sobre o Atlântico (1928)
 Primeira mulher a voar solo sobre o Atlântico (1932)
 Primeira pessoa a voar solo sobre o Atlântico duas vezes (1932)
 Recorde de velocidade de 100 km (e com 226,80 kg de carga) (1931)
 Primeira mulher a voar num autogiro (1931)
 Recorde de altitude em autogiros: 15.000 pés (1931)
 Primeira pessoa a cruzar os EUA num autogiro (1932)
 Primeira mulher a receber a “Distinguished Flying Cross” (1932)
 Primeira mulher a efetuar um voo sem escalas, costa a costa através dos EUA. (1933)
 Recorde transcontinental de velocidade feminino. (1933)
 Primeira pessoa a voar solo através do Pacífico, entre Honolulu, Hawaii e Oakland, Califórnia (1935)
 Primeira pessoa a voar solo de Los Angeles, Califórnia a Cidade do México, México (1935)
 Primeira pessoa a voar solo, sem escalas da Cidade do México, México a Newark, Nova Jérsei (1935)
 Recorde de velocidade de voo leste a oeste de Oakland, Califórnia a Honolulu, Hawaii (1937)



03 janeiro 2012

Amélia Earhart parte 1

Amélia Earhart se tornou uma celebridade internacional durante sua vida. Ela virou símbolo feminista. Foram escritos diversos livros e artigos devido ao seu desaparecimento quando ainda era jovem e pelos seus feitos durante sua vida. Amélia Mary Earhart nasceu no Kansas no ano de 1897, ela foi pioneira na aviação dos estados unidos e autora e defensora dos direitos das mulheres. Ela foi à primeira mulher a receber o premio “The Distinguished Flying Cross” por ter sido a única a voar sozinha sobre o oceano pacifico. Ela estabeleceu vários recordes na aviação e através de seu diário escreveu um livro para incentivar a mulheres na arte do voou. Ela desapareceu durante um voo sobre o oceano pacífico perto da ilha de Howland enquanto tentava realizar um voo ao redor do mundo no ano de 1937. Foi declarada morta 2 ano depois. Amélia vinha de uma família tradicional da época e bem conhecida no Kansas. Seu avô era banqueiro e juiz. Amélia costumava a usar quando criança Bloomers que são trajes praticamente masculinos para a época. Ela dizia que tais vestes a deixava livre. Alguns biógrafos a descreve como uma menina com hábitos masculinos. Fato é que Amélia sempre teve seu espirito aventureiro, aos 11 anos de idade viu seu primeiro avião.
Apesar de ter sido uma mulher ilustre na história da aviação ela não quis nem conhecer o avião com quem teve seu primeiro contato. Mais tarde ela descreve tal biplano como “uma coisa de fios oxidados e madeira, sem nenhum atrativo”.
Em uma mudança de casas os pais de Amélia e Muriel, sua irmã, as deixaram na casa dos avós. Foi dentro de casa que ambas foram educadas. Anos depois Amélia se diz como uma leitora voraz. Foi somente no ano de 1909 quando elas voltam a morar com os pais que elas entram numa escola publica.
Seu pai Edwin era alcoólatra e devido a isso perdeu seu emprego. Tentou se reabilitar, mas nunca conseguiu. Nesta mesma época a avó materna de Amélia veio a falecer e deixou toda a sua fortuna com a filha, mãe de Amélia. A casa de sua avó e todo o conteúdo dela foi vendida na época e Amélia descrevia esse momento de sua vida como o fim de sua infância. Seu pai anos depois conseguiu um emprego novamente, mas continuava na incerteza de tê-lo. Devido a isso a mãe de Amélia, Amy, levou suas filhas para uma casa de amigos em Chicago, na época Amélia só tinha 18 anos. Ela procurou em Chicago a escola com o melhor programa de ciências ignorando fato de ser longe de sua casa. Ela se matriculou na Hyde Park High School e se formou por lá no ano de 1916. Amélia tinha um álbum com os recordes das mulheres. A maioria era de mulheres que conseguiram empregos antes só de homens, como engenharia, advocacia e produção de filmes. Ela ingressou na faculdade de Ogontz School em Rydal,Pennsylvania mas nunca chegou a concluir. Durante a guerra ela não se conformava em ver pessoas feridas então fez um curso de enfermeira na cruz vermelha e ajudou no Destacamento de Ajuda Voluntária







Quando a gripe espanhola chegou Amélia estava ainda trabalhando como enfermeira no Spadina Military Hospital. Ela contraiu gripe espanhola, pneumonia e sinusite sendo hospitalizada no ano de 1918. Ela ficou apenas um mês no hospital apesar de ter ficado doente por dois meses. Apesar disso sua sinusite a acompanhou pelo resto de sua vida. Como ainda não havia antibióticos e ela ficou quase um ano na casa de sua irmã sentindo fortes dores de cabeça e nesse tempo aprendeu sobre mecânica.
Sua sinusite crônica afetou seu desempenho durante seus voos.
Amélia começou seu fascínio com avião quando foi visitar uma amiga na feira aérea no Canadá. Elas estavam observando um avião da guerra quando ele veio na sua direção e estacionou próximo delas. Amélia disse que sentiu uma mistura e excitação e medo e que algo lhe havia tocado o coração.
No ano de 1919, Amélia entrou na faculdade de medicina da Columbia University, mas um ano depois desistiu e foi se reunir com sua família na Califórnia.
Em 1920, Amélia foi até um campo de pouso com seu pai e voou com Frank Hawks que mais tarde se tornou um piloto famoso, proporcionando assim a viajem que mudaria sua vida.
Logo depois dessa experiência Amélia começou a trabalhar em tudo que conseguia e conseguiu juntar 1000 dólares para poder aprender a voar. Amélia aprendeu a voar com Anita Snook em um Curtiss JN -4. Seis meses depois ela comprou seu primeiro avião que ela batizou de “o canário” por ser um biplano kinner amarelo. Dois anos depois de começar a voar ela bateu o primeiro recorde, sendo este mundial voando a 14.000 pés de altura. No ano de 1923 ela se tornou a 16.ª mulher a conseguir uma licença de voo da Fédération Aéronautique Internationale (FAI).







De acordo com o Boston Glode ela foi uma das melhores aviadoras dos Estados Unidos. Ela sabia de suas limitações como pilota, mas mesmo assim foi uma mulher e tanto. Em 1927 ela acumulou 500 horas de voo o que na época era uma marca grande. Devido a problemas financeiros da família Amélia vendeu o canário e comprou um carro que nomeou de perigo amarelo. Em 1924 seus problemas com a sinusite retornaram e ela foi submetida a uma cirurgia sem sucesso. No mesmo ano seus pais se divorciaram e Amélia viajou com a mãe por todo o continente americano. Ela tentou voltar para a Columbia University, mas dessa vez não pode continuar por problemas financeiros. No ano de 1925 começou a trabalhar como assistente social na Denison House, o que a forçou a se mudar para Medford. Amélia continuou com seu fascínio pela aviação e se tornou membro da American Aeronautical Society de Boston, sendo vice-presidente tempos depois. Ela trabalhou como promotora de vendas de aeroplanos e escreveu para o jornal local promovendo a aviação e iniciando um projeto para organização de pilotos femininos.
Após o voo solo de Charles Lindbergh através do oceano pacifico em 1927 uma socialite chamada Amy quis patrocinar uma mulher para fazer o mesmo. Amélia se candidatou e passou por uma entrevista e ela foi com o piloto Wilmer Stultz e do copiloto/mecânico Louis Gordon, sendo ela uma mera passageira, mas ainda constando no registro. Como a maior parte do voo era guiado por instrumentos e Amélia não tinha esse tipo de estudo ela não pilotou. Em uma entrevista ela disse "Stultz fez tudo o que foi necessário. Eu fui somente bagagem, como um saco de batatas talvez um dia eu tente fazê-lo sozinha." Após o retorno da equipe aos Estados Unidos eles foram recebidos pelo presidente e pela casa branca além de serem homenageados com uma passeata publica.
Depois disso Amélia ficou famosa sendo patrocinada para escrever um livro de sua autoria, participou de diversas palestras e virou mulher de campanha de cigarros, roupas femininas e esportivas, bagagens e etc. Alguns jornais a chamavam de Lady Lindy por parecer com Lindbergh enquanto outros a chamavam de rainha dos ares. Ela reuniu dinheiro com as palestras e com a venda de sua imagem e patrocinou sua viajem para o polo sul junto com o comandante Richard Byrd.
Com o seu repentino sucesso ela se tornou associada da revista Cosmopolian e incentivou a entrada das mulheres no campo de voo. Ela criou o primeiro serviço regional de viagens entre Nova Iorque e Washington. Ela foi vice-presidente da Natinal Aiways conduzindo operações aéreas



01 janeiro 2012

Pachamama

Pachamama é a grande mãe do povo Boliviano, Peruano e Andino. Representada como uma mulher morena, de cabelos longos e negros, alegre, mas às vezes pensativa, com formas voluptuosas e algumas vezes anciã, Pachamama pita seu cigarro e bebe cachaça para poder esquentar já que o clima é frio. Sem precisar de sofisticadas teorias ecológicas, os povos andinos nunca deixaram de amar e reverenciar Pachamama, a provedora de todos os alimentos, nutridora e protetora de seus filhos. A agricultura existia nos Andes desde o século 3 a.C. e incluía avançadas técnicas de irrigação, de seleção e de adaptação de diversas espécies de vegetais, em função dos fatores geográficos e climáticos. A religião praticada pelas tribos andinas, antes de sua conquista pelos incas, refletia, de forma singela, sua permanente observação e conexão com as forças da Natureza e os ciclos das estações.






Pachamama é casada com Inti ou Pacha Camac. Ambos são deuses benevolentes pelo fato de até hoje serem cultuados na serra andina. Pachamama cujo nome significa “mãe do mundo” é a Deusa referente à cordilheira dos Andes. Ela também é responsável por terremotos, enchentes e outros grandes desastres quando ela esta triste ou nervosa. Apesar desse lado de morte ligado a Pachamama ela também é a Deusa da fertilidade, do plantio e da colheita. As oferendas mais comuns a ela é sacrifício de Lhamas e polvilhar milho em pó na agricultura. Até hoje em um gesto que parece simples Pachamama é reverenciada. Todos os dias povos andinos brindam com chicha (bebida típica) em louvor a essa deusa, ao brindar deixa-se cair um pouco da bebida em homenagem a ela. Esse brinde chama-se Challa e devido a isso se criou um dia próprio para tal brinde, o Martes Challa (Terça-feira Challa).






A festa de Pachamama é comemorada em agosto no nordeste argentino. No dia 01/08 as casas são limpas de forma ritualística e a sujeita das casas é lançada na rua. Se junta todas as sujeiras e as queima em brasa em cada esquina junto com um punhado de pupusa e chacha que são ervas locais. Para que haja a purificação da casa e pedidos às casas, as pessoas e objetos são limpos com muita defumação de ervas, cachaça e chicha que é uma bebida feita a partir da fermentação de milho mascado e cuspido por meninas jovens num caldeirão com água fervente. Banham Pachamama na cachaça, pois acreditam que ela fica alegre com isso. Ela fica feliz quando seus filhos se embebedam com ela e se sentem aliviados do cansaço do dia a dia. Pachamama masca folha de coca e Yisca, fuma tabaco puro, bebe vinho e chicha também. Enquanto os membros da casa se alimentos e bebem muito Pachamama fica no centro deles. Após o termino da refeição e quando todos já estão embriagados tais membros vão enterrar suas oferendas a Pachamama. Nessa hora Pachamama se emociona e abençoa cada membro da casa.
No final de tudo, seus filhos a veste com fios de lã de Lhama, fios negros e brancos, da direita para esquerda, protegendo-a do frio, cantando para ela, aquecendo-a com o máximo de amor para que ela lhes de o alimento, a vida, a morte, o conforto. Porque Pachamama é tríplice, é vida, morte, renascimento. Ela é a cura, a totalidade e o sagrado.







As tribos andinas antes de serem dominadas pelos incas faziam suas oferendas aos deuses de formas simples, Eram oferecidos milho em grão, farinha ou fermentado como bebida (chicha), raízes, frutas, folhas de coca, fumo e sangue de lhama. Diariamente, as famílias colocavam um pouco de sua comida no chão, agradecendo a Pachamama. No plantio ou na colheita, as mulheres salpicavam fubá sobre a terra e falavam suavemente com Pachamama, pedindo ou agradecendo a fartura da colheita. Era importante lembrar e agradecer sempre à Pachamama, para que ela não se zangasse e assumisse seu aspecto de dragão, que sacudia a terra e provocava terremotos, enchentes, geadas ou secas. Os viajantes deixavam oferendas nas encruzilhadas antes de iniciarem suas caminhadas pedindo a proteção de Pachamama antes de subir uma montanha, de forma a evitar o mal de alturas ou a queda nos precipícios (castigos que ela infligia àqueles que a desrespeitavam ou ofendiam suas criaturas).
Até hoje, nos lugares mais isolados da Bolívia, Peru e Equador, são realizados rituais e oferendas tradicionais para agradecer a Pachamama pela saúde, trabalho, bens e prosperidade. Acredita-se que ela também tem fome e que precisa ser alimentada antes de lhe ser pedido qualquer favor. As oferendas, às vezes, são queimadas, junto com resina de copal, para que a fumaça leve as orações para todos os cantos da terra.







O museu de Pachamama foi criado por um artista plástico Hector Cruz em 1996. A galeria de arte relacionada à deusa já pode ser vista desde a entrada com um portão cheio de símbolos antigos. Além de esculturas o museu traz também uma vasta exposição de tapeçaria fazendo com que nos transportemos às formas de vida antigas. Lá se encontra também a geologia da cadeia montanhosa cuja está presente Pachamama. No museu também recria a forma de vida dos andinos. Traz consigo tambem instrumentos de barros usados e época e etc. Todo o museu foi feito pelo artista plástico que estudou anos sobre os costumes e ritual oferecido a Deusa. Além do museu Pachamama possui um documentário brasileiro sobre a viagem de 14 mil quilômetros do Brasil para o Peru e a Bolívia. O documentário trata-se da ida da floresta amazônica as antigas civilizações incas.